Solange Firmino

Professora do Ensino Fundamental e de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio. Escritora, pesquisadora. Estudou Cultura Greco-romana na UERJ com Junito Brandão, um dos maiores especialistas do país em Mitologia.

Mito em contexto - Coluna 121
(Próxima: 20/7/2012)

A companheira de Poseidon

Os titãs Oceano e Tétis primordialmente governaram os elementos líquidos. Quando os titãs foram derrotados por Zeus e este assumiu o poder com os irmãos, Poseidon e a nereida Anfitrite foram o novo casal que assumiu o domínio das águas. Mas antes, Poseidon teve que conquistar a companheira.

Poseidon se apaixonou por Anfitrite quando ela conduzia o coro das nereidas. Escondendo-se do deus, ela se refugiou nas profundezas do mar. Poseidon enviou Delfins para achá-la e convencê-la a se casar. Anfitrite deixou-se levar e casou com Poseidon. Para mostrar seu agradecimento, Poseidon colocou o Delfim em uma constelação no Céu.

Com Poseidon, Anfitrite gerou Tritão. Com corpo humano e cauda de peixe, Tritão serenava as águas e também provocava tempestades e movia rochedos e ilhas. Como assumia diferentes formas, muitos acreditavam que havia mais de um Tritão. Ele era apresentado pelos poetas como trombeteiro do pai.

Na raiz da palavra Anfitrite há o significado de 'em volta de', donde o nome significa 'aquela que circula o mundo'. Como Anfitrite é a personificação feminina do Mar, ela própria, simbolicamente, rodeia a Terra.

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